abril 30, 2009

Dia Mundial do Trabalhador


O Dia do Trabalhador é celebrado anualmente no dia 1º de Maio em numerosos países do mundo, sendo feriado no Brasil, em Portugal assim como em muitos outros países. No Brasil também chamado Dia do Trabalho.
Em 1886, realizou-se uma manifestação de trabalhadores nas ruas de Chicago nos Estados Unidos da América.
Essa manifestação tinha como finalidade reivindicar a redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias e teve a participação de milhares de pessoas. Nesse dia teve início uma greve geral nos EUA . No dia 3 de Maio houve um pequeno levantamento que acabou com uma escaramuça com a polícia e com a morte de alguns manifestantes. No dia seguinte, 4 de Maio, uma nova manifestação foi organizada como protesto pelos acontecimentos dos dias anteriores, tendo terminado com o lançamento de uma bomba por desconhecidos para o meio dos policiais que começavam a dispersar os manifestantes, matando sete agentes. A polícia abriu então fogo sobre a multidão, matando doze pessoas e ferindo dezenas. Estes acontecimentos passaram a ser conhecidos como a Revolta de Haymarket.

abril 21, 2009



“A leitura é uma fonte inesgotável de prazer mas por incrível que pareça, a quase totalidade, não sente esta sede.”
Carlos Drummond de Andrade

abril 14, 2009

Sabias que...



5 Garrafas de plástico recicladas dão origem a polyester suficiente para uma t-shirt XL.

O alumínio obtido a partir de embalagens usadas, consome apenas 5% da energia necessária na produção de alumínio a partir de matérias-primas minerais.

A incineração (queima) de 10 mil toneladas de resíduos pode criar apenas um emprego, enquanto que a reciclagem da mesma quantidade pode proporcionar a ocupação de 40 pessoas.

Diariamente, cada um de nós é responsável, pela produção de cerca de 1,3 kg de resíduos. No final de um ano são quase 500 kg. E 9% desses resíduos são embalagens de plástico.

A embalagem de detergente da roupa que colocamos Ecoponto pode vir a transformar-se em objectos tão variados como uma camisola polar, fibra para enchimento de edredões e blusões, um tubo para canalização ou um cabide.

In “Programa Escolas Ponto Verde”

março 17, 2009

"A melhor mensagem para o meu pai"

MENSAGEM VENCEDORA

Nasci...
És meu PAI...
Se cuidas de mim, se me proteges, se pensas em mim, se me defendes, se me ensinas, se fazes tudo isto...
Eu chamo-te PAI!
Se não me ligas, se não pensas sequer um minuto em mim, se não estás comigo quando mais preciso...
Claro, não te chamarei PAI!
Faz o que me faz feliz...
Apoia-me...
Abraça-me...
Acarinha-me...
E aí sim, eu chamo-te PAI
Morri...
E por mais que não ouças ou não percebas, eu vou continuar a chamar-te...
PAI!


Daniela Patrícia Coelho Barbosa
Técnico Restauração-Cozinha/Pastelaria

Escritora do mês Sophia de Mello Breyner


Sophia de Mello Breyner Andresen nasceu no Porto,a 6 de Novembro de 1919 foi uma das mais importantes poetisas portuguesas do século XX. Foi a primeira mulher portuguesa a receber o mais importante galardão literário da língua portuguesa, o Prémio Camões, em 1999.
Tem origem dinamarquesa pelo lado paterno. O seu avô, Jan Henrik Andresen, desembarcou um dia no Porto e nunca mais abandonou esta região, tendo o seu filho João Henrique comprado, em 1895, a Quinta do Campo Alegre, hoje Jardim Botânico do Porto. Como afirmou em entrevista, em 1993, essa quinta "foi um território fabuloso com uma grande e rica família servida por uma criadagem numerosa".
Criada na velha aristocracia portuense, educada nos valores tradicionais da moral cristã, foi dirigente de movimentos universitários católicos quando frequentava Filologia Clássica na Universidade de Lisboa. Veio a tornar-se uma das figuras mais representativas de uma atitude política liberal, apoiando o movimento monárquico e denunciando o regime salazarista e os seus seguidores. Ficou célebre a sua Cantata da Paz "Vemos, Ouvimos e Lemos. Não podemos ignorar!" Casou-se, em 1946, com o jornalista, político e advogado Francisco Sousa Tavares e foi mãe de cinco filhos: uma professora universitária de Letras, um advogado e jornalista de renome (Miguel Sousa Tavares), um pintor e ceramista e mais uma filha que é terapeuta ocupacional e herdou o nome da mãe. Os filhos motivaram-na a escrever contos infantis.
Em 1964 recebeu o Grande Prémio de Poesia pela Sociedade Portuguesa de Escritores pelo seu livro “Livro sexto”. Já depois do 25 de Abril, foi eleita para a Assembleia Constituinte, em 1975, pelo círculo do Porto numa lista do Partido Socialista, enquanto o seu marido navegava rumo ao Partido Social Democrata.
Distinguiu-se também como contista (Contos Exemplares) e autora de livros infantis (A Menina do Mar, O Cavaleiro da Dinamarca, A Floresta, O Rapaz de Bronze, A Fada Oriana, etc.). Foi também tradutora de Dante Alighieri e de Shakespeare e membro da Academia das Ciências de Lisboa. Para além do Prémio Camões, foi também distinguida com o Prémio Rainha Sofia, em 2003.
Sophia de Mello Breyner faleceu, aos 84 anos, no dia 2 de Julho de 2004 no Hospital da Cruz Vermelha.

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

março 09, 2009

Participa

fevereiro 02, 2009

Escritor do mês Luís de Sttau Monteiro



Luís Infante de Lacerda Sttau Monteiro nasceu no dia 03/04/1926 em Lisboa e faleceu no dia 23/07/1993 na mesma cidade. Partiu para Londres com dez anos de idade, acompanhando o pai que exercia as funções de embaixador de Portugal. Regressa a Portugal em 1943, no momento em que o pai é demitido do cargo por Salazar. Licenciou-se em Direito em Lisboa, exercendo a advocacia por pouco tempo. Parte novamente para Londres, tornando-se condutor de Fórmula 2. Regressa a Portugal e colabora em várias publicações, destacando-se a revista Almanaque e o suplemento "A Mosca" do Diário de Lisboa, e cria a secção Guidinha no mesmo jornal. Em 1961, publicou a peça de teatro Felizmente Há Luar, distinguida com o Grande Prémio de Teatro, tendo sido proibida pela censura a sua representação. Só viria a ser representada em 1978 no Teatro Nacional. Foram vendidos 160 mil exemplares da peça, resultando num êxito estrondoso. Foi preso em 1967 pela Pide após a publicação das peças de teatro A Guerra Santa e A Estátua, sátiras que criticavam a ditadura e a guerra colonial. Em 1971, com Artur Ramos, adaptou ao teatro o romance de Eça de Queirós A Relíquia, representada no Teatro Maria Matos. Escreveu o romance inédito Agarra o Verão, Guida, Agarra o Verão, adaptada como novela televisiva em 1982 com o título Chuva na Areia.

janeiro 22, 2009

Dia Mundial da Liberdade, 23 de Janeiro


A Liberdade é o conjunto de direitos reconhecidos ao indivíduo, considerado isoladamente ou em grupo, em face da autoridade política e perante o Estado; poder que tem o cidadão de exercer a sua vontade dentro dos limites que lhe faculta a lei.

Vivemos com o peso do passado e da semente
Esperar tantos anos torna tudo mais urgente
e a sede de uma espera só se estanca na torrente
e a sede de uma espera só se estanca na torrente
Vivemos tantos anos a falar pela calada
Só se pode querer tudo quando não se teve nada
Só quer a vida cheia quem teve a vida parada
Só quer a vida cheia quem teve a vida parada
Só há liberdade a sério quando houver
A paz, o pão
habitação
saúde, educação
Só há liberdade a sério quando houver
Liberdade de mudar e decidir
quando pertencer ao povo o que o povo produzir
quando pertencer ao povo o que o povo produzir

Sérgio Godinho

Novas aquisições para a mediateca

Felizmente há luar / Luís de Sttau Monteiro

Os Maias / Eça de Queirós

O diário de Anne Frank / trad. Elsa T. S. Vieira

Memorial do Convento / José Saramago

janeiro 15, 2009

Sugestão de Leitura


O Mundo de Sofia, Jostein Gaarder

Esta aventura filosófica, que põe em cena um professor de filosofia e uma jovem de catorze anos, percorre a história do pensamento ocidental, sem excluir alguns dos seus mitos e lendas e fazendo breves incursões pelas filosofias orientais.
O tema central está estreitamente ligado á construção do universo romanesco que se duplica misteriosamente pela intervenção de outros dois personagens, apresentando-se ele próprio como um enigma. As misteriosas interrogações dirigidas a Sofia «Quem és tu?» e «De onde vem o mundo?» são aqui emblemáticas da atitude de espanto de alguém , como Gaader, para quem a existência é um coelho branco que o ilusionista tira ludicamente da cartola”


Editorial Presença

janeiro 09, 2009

Um cenário magnifico, ninguém conseguiu resistir....








Fotografia: Prof. Armando Brito

janeiro 06, 2009

Súplica

Agora que o silêncio é um mar sem ondas,
E que nele posso navegar sem rumo,
Não respondas
Às urgentes perguntas
Que te fiz.
Deixa-me ser feliz
Assim,
Já tão longe de ti como de mim.

Perde-se a vida a desejá-la tanto.
Só soubemos sofrer, enquanto
O nosso amor
Durou.
Mas o tempo passou,
Há calmaria...
Não perturbes a paz que me foi dada.
Ouvir de novo a tua voz seria
Matar a sede com água salgada.

Miguel Torga

Escritor do mês Miguel Torga (1907-1995)



Escritor português natural, de São Martinho de Anta, Vila Real. Proveniente de uma família humilde, teve uma infância rural dura, que lhe deu a conhecer a realidade do campo, sem bucolismos, feita de árduo trabalho contínuo. Após uma breve passagem pelo seminário de Lamego, emigrou com 13 anos para o Brasil, onde durante cinco anos trabalhou na fazenda de um tio, em Minas Gerais, como capinador, apanhador de café, vaqueiro e caçador de cobras. De regresso a Portugal, em 1925, concluiu o ensino liceal e frequentou em Coimbra o curso de Medicina, que terminou em 1933. Exerceu a profissão de médico em São Martinho de Anta e em outras localidades do país, fixando-se definitivamente em Coimbra, como otorrinolaringologista, em 1941.

A sua obra, recheada de simbologia bíblica, encontra-se, antes, imersa num sentido divino que transfigura a natureza e dignifica o homem no seu desafio ou no seu desprezo face ao divino. A ligação à terra, à região natal, a Portugal, à própria Península Ibérica e às suas gentes, é outra constante dos textos do autor. Ela justifica o profundo conhecimento que Torga procurou ter de Portugal e de Espanha, unidos no conceito de uma Ibéria comum, pela rudeza e pobreza dos seus meios naturais, pelo movimento de expansão e opressões da história, e por certas características humanas definidoras da sua personalidade. A intervenção cívica de Miguel Torga, na oposição ao Estado Novo e na denúncia dos crimes da guerra civil espanhola e de Franco, valeu-lhe a apreensão de algumas das suas obras pela censura e, mesmo, a prisão pela polícia política portuguesa.

Contista exímio, romancista, ensaísta, dramaturgo, autor de mais de 50 obras publicadas desde os 21 anos, estreou-se em 1928 com o volume de poesia Ansiedade. Também em poesia, publicou, entre outras obras, Rampa (1930), O Outro Livro de Job (1936), Lamentação (1943), Nihil Sibi (1948), Cântico do Homem (1950), Alguns Poemas Ibéricos (1952), Penas do Purgatório (1954) e Orfeu Rebelde (1958). Na ficção em prosa, escreveu Pão Ázimo (1931), Criação do Mundo. Os Dois Primeiros Dias (1937, obra de fundo autobiográfico, continuada em O Terceiro Dia da Criação do Mundo, 1938, O Quarto Dia da Criação do Mundo, 1939, O Quinto Dia da Criação do Mundo, 1974, e O Sexto Dia da Criação do Mundo, 1981), Bichos (1940), Contos da Montanha (1941), O Senhor Ventura (1943, romance), Novos Contos da Montanha (1944), Vindima (1945) e Fogo Preso (1976).
É ainda autor de peças de teatro (Terra Firme e Mar, 1941; O Paraíso, 1949; e Sinfonia, poema dramático, 1947) de volumes de impressões de viagens (Portugal, 1950; Traço de União, 1955) e de um Diário em dezasseis volumes, publicado entre 1941 e 1994. Notável pela sua técnica narrativa no conto, pela expressividade da sua linguagem, frequentemente de cunho popular, mas de uma força clássica, fruto de um trabalho intenso da palavra, conseguiu conferir aos seus textos um ritmo vigoroso e original, a que associa uma imagística extremamente sugestiva e viva.

Várias vezes premiado, nacional e internacionalmente, foram-lhe atribuídos, entre outros, o prémio Diário de Notícias (1969), o Prémio Internacional de Poesia (1977), o prémio Montaigne (1981), o prémio Camões (1989), o Prémio Vida Literária da Associação Portuguesa de Escritores (1992) e o Prémio da Crítica, consagrando a sua obra (1993).
Em 2000, é publicado Poesia Completa