março 17, 2009

"A melhor mensagem para o meu pai"

MENSAGEM VENCEDORA

Nasci...
És meu PAI...
Se cuidas de mim, se me proteges, se pensas em mim, se me defendes, se me ensinas, se fazes tudo isto...
Eu chamo-te PAI!
Se não me ligas, se não pensas sequer um minuto em mim, se não estás comigo quando mais preciso...
Claro, não te chamarei PAI!
Faz o que me faz feliz...
Apoia-me...
Abraça-me...
Acarinha-me...
E aí sim, eu chamo-te PAI
Morri...
E por mais que não ouças ou não percebas, eu vou continuar a chamar-te...
PAI!


Daniela Patrícia Coelho Barbosa
Técnico Restauração-Cozinha/Pastelaria

Escritora do mês Sophia de Mello Breyner


Sophia de Mello Breyner Andresen nasceu no Porto,a 6 de Novembro de 1919 foi uma das mais importantes poetisas portuguesas do século XX. Foi a primeira mulher portuguesa a receber o mais importante galardão literário da língua portuguesa, o Prémio Camões, em 1999.
Tem origem dinamarquesa pelo lado paterno. O seu avô, Jan Henrik Andresen, desembarcou um dia no Porto e nunca mais abandonou esta região, tendo o seu filho João Henrique comprado, em 1895, a Quinta do Campo Alegre, hoje Jardim Botânico do Porto. Como afirmou em entrevista, em 1993, essa quinta "foi um território fabuloso com uma grande e rica família servida por uma criadagem numerosa".
Criada na velha aristocracia portuense, educada nos valores tradicionais da moral cristã, foi dirigente de movimentos universitários católicos quando frequentava Filologia Clássica na Universidade de Lisboa. Veio a tornar-se uma das figuras mais representativas de uma atitude política liberal, apoiando o movimento monárquico e denunciando o regime salazarista e os seus seguidores. Ficou célebre a sua Cantata da Paz "Vemos, Ouvimos e Lemos. Não podemos ignorar!" Casou-se, em 1946, com o jornalista, político e advogado Francisco Sousa Tavares e foi mãe de cinco filhos: uma professora universitária de Letras, um advogado e jornalista de renome (Miguel Sousa Tavares), um pintor e ceramista e mais uma filha que é terapeuta ocupacional e herdou o nome da mãe. Os filhos motivaram-na a escrever contos infantis.
Em 1964 recebeu o Grande Prémio de Poesia pela Sociedade Portuguesa de Escritores pelo seu livro “Livro sexto”. Já depois do 25 de Abril, foi eleita para a Assembleia Constituinte, em 1975, pelo círculo do Porto numa lista do Partido Socialista, enquanto o seu marido navegava rumo ao Partido Social Democrata.
Distinguiu-se também como contista (Contos Exemplares) e autora de livros infantis (A Menina do Mar, O Cavaleiro da Dinamarca, A Floresta, O Rapaz de Bronze, A Fada Oriana, etc.). Foi também tradutora de Dante Alighieri e de Shakespeare e membro da Academia das Ciências de Lisboa. Para além do Prémio Camões, foi também distinguida com o Prémio Rainha Sofia, em 2003.
Sophia de Mello Breyner faleceu, aos 84 anos, no dia 2 de Julho de 2004 no Hospital da Cruz Vermelha.

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

março 09, 2009

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