dezembro 22, 2008

O SUAVE MILAGRE

Ora entre Enganin e Cesareia, num casebre desgarrado, sumido na prega de um cerro, vivia a esse tempo uma viúva, mais desgraçada mulher que todas as mulheres de Israel. O seu filhinho único, todo aleijado, passara do magro peito a que ele o criara para os farrapos da enxerga apodrecida, onde jazera, sete anos passados, mirrando e gemendo. Também a ela a doença a engelhara dentro dos trapos nunca mudados, mais escura e torcida que uma cepa arrancada. E, sobre ambos, espessamente a miséria cresceu como bolor sobre cacos perdidos num ermo. Até na lâmpada de barro vermelho secara há muito o azeite. Dentro da arca pintada não restava um grão ou côdea. No Estio, sem pasto, a cabra morrera. Depois, no quinteiro, secara a figueira. Tão longe do povoado, nunca esmola de pão ou mel entrava o portal. E só ervas apanhadas nas fendas das rochas, cozidas sem sal, nutriam aquelas criaturas de Deus na Terra Escolhida, onde até às aves maléficas sobrava o sustento!
Um dia um mendigo entrou no casebre, repartiu do seu farnel com a mãe amargurada, e um momento sentado na pedra da lareira, coçando as feridas das pernas, contou dessa grande esperança dos tristes, esse rabi que aparecera na Galileia, e de um pão no mesmo cesto fazia sete, e amava todas as criancinhas, e enxugava todos os prantos, e prometia aos pobres um grande e luminoso reino, de abundância maior que a corte de Salomão. A mulher escutava, com os olhos famintos. E esse doce rabi, esperança dos tristes, onde se encontrava? O mendigo suspirou. Ah esse doce rabi! quantos o desejavam, que de desesperançavam! A sua fama andava por sobre toda a Judeia, como o sol que até por qualquer velho muro se estende e se goza; mas para enxergar a claridade do seu rosto, só aqueles ditosos que o seu desejo escolhia. Obed, tão rico, mandara os servos por toda a Galileia para que procurassem Jesus, o chamassem com promessas a Enganim; Sétimo, tão soberano, destacara os seus soldados até à costa do mar, para que buscassem Jesus, o conduzissem, por seu mando, a Cesareia. Errando, esmolando por tantas estradas, ele topara os servos de Obed, depois os legionários de Sétimo. E todos voltavam, como derrotados, com as sandálias rotas, sem ter descoberto em que mata ou cidade, em que toca ou palácio, se escondia Jesus.
A tarde caía. O mendigo apanhou o seu bordão, desceu pelo duro trilho, entre a urze e a rocha. A mãe retomou o seu canto, a mãe mais vergada, mais abandonada. E então o filhinho, num murmúrio mais débil que o roçar duma asa, pediu à mãe que lhe trouxesse esse rabi que amava as criancinhas, ainda as mais pobres, sarava os males, ainda os mais antigos. A mãe apertou a cabeça engelhada:
- Oh filho! e como queres que te deixe, e me meta aos caminhos, à procura do rabi da Galileia? Obed é rico e tem servos, e debalde buscaram Jesus, por areais e colinas, desde Chorazim até ao país de Moab. Sétimo é forte e tem soldados, e debalde correram por Jesus, desde Hébron até ao mar! Como queres que te deixe? Jesus anda por muito longe e nossa dor mora connosco, dentro destas paredes e dentro delas nos prende. E mesmo que o encontrasse, como convenceria eu o rabi tão desejado, por quem ricos e fortes suspiram, a que descesse através das cidades até este ermo, para sarar um entrevadinho tão pobre, sobre enxerga tão rota?
A criança, com duas longas lágrimas na face magrinha, murmurou:
- Oh mãe! Jesus ama todos os pequeninos. E eu ainda tão pequeno, e com um mal tão pesado, e que tanto queria sarar!
E a mãe, em soluços:
- Oh meu filho como te posso deixar! Longas são as estradas da Galileia, e curta a piedade dos homens. Tão rota, tão trôpega, tão triste, até os cães me ladrariam da porta dos casais. Ninguém atenderia o meu recado, e me apontaria a morada do doce rabi. Oh filho! Talvez Jesus morresse... Nem mesmo os ricos e os fortes o encontram. O Céu o trouxe, o Céu o levou. E com ele para sempre morreu a esperança dos tristes.
De entre os negros trapos, erguendo as suas pobres mãozinhas que tremiam, a criança murmurou:
- Mãe, eu queria ver Jesus...
E logo, abrindo devagar a porta e sorrindo, Jesus disse à criança:
- Aqui estou.

Eça de Queiroz,




dezembro 12, 2008

Escritor do mês Luís de Camões

Mais de quatro séculos passaram já desde a publicação da 1.ª edição de Os Lusíadas(1572) e mantêm-se as interrogações sobre a data e a terra do nascimento de Camões e, até sobre a sua filiação.
No Canto V, 87 (1-4), parece haver, mesmo uma previsão do nosso épico a seu respeito, quando fala de Homero:
“Esse que bebeu tanto da água Aónia,
Sobre quem tem contenda peregrina,
Entre si, Rodes, Smyrna e Calofónia,
Atenas, los Argo e Salamina;”

Culturalmente, a sua preparação realizou-se em Coimbra, talvez já no período universitário, uma vez que data de 1537 a transferência da Universidade para lá. Ai se estreia o poeta.

Interrogação é, também, a data da sua mudança para Lisboa. Aí, a sua poesia continua e facilita-lhe a entrada na corte. Entretanto é expulso e vai, primeiro , para Alenquer, depois, para Ceuta onde perde um olho em combate.

A vida em Lisboa, no regresso, já não é fácil e, em Junho de 1552, envolve-se numa rixa entre dois mascarados, fere um Gonçalo Borges é preso e , depois, condenado ao exílio na Índia. Por lá esteve 15 anos, sofrendo, mesmo, a prisão, em Goa. Sonetos, canções, elegias, éclogas…(a Epopeia) a mulheres que amou Bárbara, a escrava, Dinamene à saudade da Pátria distante, do seu passado, e as agruras do desterro foram a forma de evasão que fizeram do exilado o maior génio da literatura portuguesa.

Este singular gigante das Letras regressa pobre e passa por Moçambique onde o socorrem os amigos, como diz Diogo do Couto, e morre em Lisboa, depois do desastre de Alcácer Quibir, em 10 de Junho de 1580.

D. Gonçalo Coutinho, numa previsão inconsciente do futuro, mandou gravar uma lápide que o Terramoto de Lisboa, em 1775, não poupou e veneram-se, nos Jerónimos, restos mortais do poeta(?) não identificados.

Schlegel declarou que »Camões vale por si só uma literatura inteira».

Na verdade, além de ser considerado o 3.º maior épico de todos os tempos depois do suposto Homero e de Virgílio, foi um lírico de primeira grandeza, compondo sonetos, canções, éclogas, odes, elegias, que cultivou com valor inexcedível. Também escreveu três obras dramáticas: O Auto de El-Rei Seleuco, Anfitriões e Filodemo, e algumas cartas. Afrânio Peixoto afirma:» Dos prodígios que fez Portugal no Mundo, dois maiores fez: Camões e o Brasil.»

Referências bibliográficas
CARRIÇO, Lilaz F. dos Santos - Nos Caminhos do texto. Porto: Porto editora,1994.
256 p. ISBN 972-0-31039-1

dezembro 11, 2008

Manuel de Oliveira para lavar e durar

Comemorar um século de vida não é nos dias que corem , feito ímpar . Ímpar é ostentar o título de mais velho realizador de cinema do mundo, certamente com mais umas décadas do que o segundo. Ímpar é (man) ter projectos para o futuro, como se de um jovem de 20 anos se tratasse.
Manuel de Oliveira, que já deve ter perdido a conta às distinções de que já foi alvo, recebe no próximo sábado das mãos do presidente da República a grã-cruz da Ordem do Infante D. Henrique. Figura incontornável da cultura portuguesa, é há muito um realizador internacionalmente celebrado, embora por cá seja tudo menos consensual.
Incansável, está ai para as curvas, para lavar e durar. A rodar um filme e já com outro em mente.

Fonte: Jornal de Notícias p.5

novembro 28, 2008

Restauração da Independência



Dá-se o nome de Restauração ao regresso de Portugal à sua completa independência em relação a Castela em 1640, depois de sessenta anos de regime de monarquia dualista (1580-1640) em que as coroas dos dois países couberam ambas a Filipe II, Filipe III e Filipe IV de Castela. Nos anos imediatamente anteriores a 1640 começou a intensificar-se o descontentamento em relação ao regime dualista em parte dos membros da classe aristocrática, dos eclesiásticos (principalmente os jesuítas, que exploraram nesse sentido as crenças sebastianistas – e, em geral, «encobertistas») e acaso também entre os interessados no comércio com as províncias ultramarinas do Atlântico. (…) A má administração do governo espanhol constituía uma grande causa de insatisfação dos Portugueses em relação à união com Castela. Dessa má administração provinha o agravamento dos impostos. (…) A 6-VII-1628 era expedida a carta régia que, sem o voto das Cortes (por tradição, indispensável para que se criassem novos tributos), mandava levantar, por meio de empréstimo forçado, as quantias necessárias para a defesa, durante seis anos, de todos os lugares dos nossos domínios ameaçados pelos estrangeiros. A população mostrou logo a sua má vontade. (…) A tensão agravou-se quando o clero (cujos privilégios o isentavam de tais imposições) se viu também incluído na colecta geral. (…) Também no Ultramar surgiram protestos. (…) Em 1635 era estendido a todo o reino o imposto do «real de água», bem como o aumento do das sisas. Em 1634 confiava Olivares o governo de Portugal a uma prima co-irmã de Filipe IV, a princesa Margarida, viúva de Vicêncio Gonzaga, duque de Mântua. Ao mesmo tempo (fins de 1634) Miguel de Vasconcelos era transferido do seu posto de escrivão da Fazenda para as elevadíssimas funções de secretário de Estado, em Lisboa, junto da duquesa, cargo em que teve ensejo de desagradar muito aos Portugueses não partidários de Castela. (…) Num escrito editado em 1641, sob o título Relação de tudo o que se passou na felice aclamação, declara-se que D. António de Mascarenhas «fora a Évora a amoestar aos cabeças daquela parcialidade que não desistissem do começado e que, para que a empresa tivesse bom sucesso, pedissem amparo à Casa de Bragança». Era no duque, com efeito, que se pensava para chefe da insurreição e futuro monarca de Portugal independente; mas ele não achava oportuno o momento para tão grande aventura, e tratou de dar provas públicas de que reprovava a ideia. É de notar, todavia, que aos incitamentos internos se acrescentava um exterior, provindo da França, (…) então em luta com a Espanha, [que] se empenhava em impelir Portugal e a Catalunha contra o governo de Madrid. (…) Em 1638 tomou o conde-duque uma outra resolução que descontentou a nossa gente: a pretexto de os consultar sobre uma projectada reforma da administração do nosso País, convocou a Madrid grande número de fidalgos, e ordenou levas de tropas para servir nas guerras que a monarquia espanhola sustentava, sangrando assim Portugal das suas maiores forças. (…) O que veio dar mais impulso à ideia da independência foram as novas exigências do conde-duque. Em Junho de 1640, com efeito, insurgia-se a Catalunha, e Olivares pensou em mandar portugueses a combater os catalães revoltados, ao mesmo tempo que se anunciavam novos impostos. (…) Aderiram à conjura o juiz do povo, os Vinte e Quatro dos mesteres e vários eclesiásticos, entre os quais o arcebispo de Lisboa, D. Rodrigo da Cunha. Deram também a sua colaboração o doutor Estêvão da Cunha, deputado do Santo Ofício, e D. António Telo. Em Outubro realizou-se uma reunião conspiratória no jardim do palácio de D. Antão de Almada, a S. Domingos, em Lisboa. Assistiram, além dele, D. Miguel de Almeida, Francisco de Melo, Jorge de Melo, Pêro de Mendonça e João Pinto Ribeiro. (…) Teve também influxo na resolução a mulher do futuro Monarca, D. Luísa de Gusmão. (…) Chegado a Lisboa a 21-XI-1640, João Pinto Ribeiro convocou os conspiradores para uma reunião num palácio que o duque tinha em Lisboa e onde ele, João Pinto, residia. Decidiu-se estudar em pormenor o plano do levantamento, amiudando-se as reuniões. Por fim, marcou-se o momento de sublevação: 9 horas da manhã de sábado, 1.º de Dezembro. Na noite de 28 para 29 surgiram complicações, por haver quem julgasse que eram poucos os conjurados; mas João Pinto Ribeiro, a quem quiseram encarregar de transmitir ao duque o intuito de se adiar, opôs-se tenazmente a tal ideia, numa discussão que se prolongou até as 3 horas da manhã. (…) O dia 1.º de Dezembro amanheceu de atmosfera clara e muito serena. Tinham-se os conjurados confessado e comungado, e alguns deles fizeram testamento. Antes das 9 horas foram convergindo para o Terreiro do Paço os fidalgos e os populares que o padre Nicolau da Maia aliciara. Soadas as nove horas, dirigiram-se os fidalgos para a escadaria e subiram por ela a toda a pressa. Um grupo especial, composto por Jorge de Melo, Estêvão da Cunha, António de Melo, padre Nicolau da Maia e alguns populares, tinha por objectivo assaltar o forte contíguo ao palácio e dominar a guarnição castelhana, apenas os que deveriam investir no paço iniciassem o seu ataque. Estes rapidamente venceram a resistência dos alabardeiros que acudiram ao perigo e D. Miguel de Almeida assomou a uma varanda de onde falou ao povo. Estava restaurada a independência…

Bibliografia: In Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, Editorial Enciclopédia,Vol. 25, Lisboa/Rio de Janeiro, 1978, pp. 317-319.

novembro 24, 2008

Vencedor do Concurso Quadras de São Martinho

Quadras do São Martinho

Neste Novembro no dia 11,
Vamos comer até jantar,
Não vou andar a beber vinho,
Para não me embebedar.

As castanhas a cair,
S.Martinho a apoiar,
Dá a sua capa a um mendigo,
Porque gosta de ajudar.

Na próxima terça-feira,
Vamos aos Arcos passear,
Entramos na Epralima,
Para ver as castanhas a assar.

Na festa da Epralima,
Vamos lá todos cantar,
Comendo castanhas e bebendo Suminho,
Vamos todos festejar.

Na festa da Epralima,
O S.Martinho vamos celebrar,
Junto dos nossos colegas,
Todos iremos dançar.


Luís Marques, CEF9

O prémio será entregue no final do ano lectivo. Todos os alunos que participaram ficam com cinco pontos, ao vencedor serão atribuídos dez. Estes pontos são acumuláveis com outros concursos organizados pela Mediateca, o aluno que tiver o maior número de pontos ganha.

novembro 20, 2008

Sugestão de Leitura



A Lua de Joana

Autora: Maria Teresa Maia Gonzalez


Este livro pode ser considerado uma espécie de diário (apesar de não o ser), porque a personagem principal escreve cartas para uma amiga que já morreu, contando-lhe tudo o que se passa na vida dela. Trata-se de uma história de uma rapariga chamada Joana, que perdeu a sua melhor amiga, quando esta se envolveu com as drogas. Joana interrogava-se ao tentar entender o que teria levado a sua amiga Marta a fazer aquilo. Joana era uma rapariga exemplar, na escola e em casa, mas tudo mudou quando ela se envolveu com uma amiga da Marta, a Rita, (a amiga que teria levado Marta a envolver-se com as drogas), e com o próprio irmão da Marta, o Diogo, também vítima das drogas. Devido à morte da sua avó, a pessoa de quem ela mais gostava no mundo e a falta de atenção e de diálogo por parte dos pais, levou a que ela se começa-se a sentir só e as únicas pessoas que, lhe derem atenção, foram a Rita e o Diogo. Ela começou a vender as suas coisas, para conseguir dinheiro, para ajudar Diogo acabando também ela por se envolver com as drogas. Um dia ela olhou-se ao espelho e reparou como tinha mudado, entendendo agora, como, tão facilmente Marta se tinha envolvido com a droga. Joana tentou abandonar as drogas mas …

Esta disponível na tua Mediateca para requisição.

novembro 17, 2008

Hoje comemora-se o dia Nacional do não fumador


Os pulmões de um não fumador e de um fumador.


Reflexões sobre o tabaco

Na Europa, o fumo do tabaco é responsável por um milhão e 200 mil mortes anuais, prevendo-se que, em 2020, este número ascenda a dois milhões.


O tabaco constitui um factor de risco importante de doenças vasculares arteriais: coronárias, cerebrais da circulação periférica. É referido que 20% da mortalidade, por doença coronária, deve-se ao tabaco.

Devido ao tabaco nascem bebés de baixo peso (filhos de mães fumadoras); morrem todos os anos cerca de três milhões e 500 mil pessoas.

Apenas 18% da população portuguesa associa habitualmente o tabagismo com as doenças Cardiovasculares.


O risco de fumar, em vários países constitui a causa prematura de ataque cardíaco. É de esperar que nos E.U.A o tabaco seja responsável, em 2030, por 10 milhões de óbitos, o que, equivalerá à perda de uma vida de três em três segundos.

novembro 06, 2008

Escritor do mês


Saramago nasceu numa aldeia do Ribatejo, chamada Azinhaga. De uma família de pais e avós pobres. Para garantir o seu sustento, formou-se uma escola técnica. O seu primeiro emprego foi como mecânico de carros. Entretanto, fascinado pelos livros, à noite visitava com grande frequência a Biblioteca Municipal Central - Palácio Galveias em Lisboa.
Aos 25 anos publica o primeiro romance Terra do pecado (1947), mesmo ano de nascimento da sua filha, Violante, fruto do primeiro casamento com Ilda Reis – com quem casou em 1944 e permaneceu até 1970 - nessa época, Saramago era funcionário público; em 1988, casou-se com a jornalista e tradutora espanhola María del Pilar del Río Sánchez, que conheceu em 1986, ao lado da qual continua a viver. Em 1955, começa a fazer traduções para aumentar os rendimentos – Hegel, Tolstói e Baudelaire, entre outros autores a quem se dedica.
Depois de Terra do Pecado, Saramago apresenta ao seu editor o livro Clarabóia, que, rejeitado, permanece inédito até hoje. Saramago persiste nos esforços literários e, 19 anos depois – então funcionário da Editorial Estudos Cor - troca a prosa pela poesia e lança Os poemas possíveis. Em um espaço de cinco anos, depois, publica sem alarde mais dois livros de poesia, Provavelmente alegria (1970) e O ano de 1993 (1975). É quando troca também de emprego, abandonando os Estudos Cor para ingressar nos jornais Diário de Notícias, depois no Diário de Lisboa. Em 1975, retorna ao Diário de Notícias como director-adjunto, onde permanece por dez meses, até 25 de Novembro do mesmo ano, quando os militares portugueses intervêm na publicação (reagindo ao que consideravam os excessos da Revolução dos Cravos) demitindo vários funcionários. Demitido, Saramago resolve dedicar-se apenas à literatura, substituindo de vez o jornalista pelo ficcionista: “(...) Estava a espera de que as pedras do puzzle do destino – supondo-se que haja destino, não creio que haja – se organizassem. É preciso que cada um de nós ponha a sua própria pedra, e a que eu pus foi esta: “Não vou procurar trabalho”, disse Saramago numa entrevista à revista Playboy, em 1988[1].
Três décadas depois de publicado Terra do pecado, Saramago retorna ao mundo da prosa ficcional com Manual de pintura e caligrafia. Mas, ainda não foi aí que o autor definiu o seu estilo. As marcas características do estilo saramaguiano só apareceriam com Levantado do chão (1980), livro no qual o autor retrata a vida de privações da população pobre do Alentejo.
Dois anos depois de Levantado do chão (1982) surge Memorial do convento, livro que conquista definitivamente a atenção de leitores e críticos. Nele, Saramago mistura factos reais com personagens inventados: o rei D. João V e Bartolomeu de Gusmão, com a misteriosa D. Blimunda e o operário Baltazar, por exemplo.
De 1980 a 1991, o autor traz a lume mais quatro romances que remetem a factos da realidade material, problematizando a interpretação da "história" oficial: O ano da morte de Ricardo Reis (1984) - sobre as andanças do heterónimo de Fernando Pessoa por Lisboa; A jangada de pedra (1986) - quando a Península Ibérica solta-se do resto da Europa e navega pelo Atlântico; História do cerco de Lisboa (1989) - onde um revisor é tentado a introduzir um "não" no texto histórico que corrige, mudando-lhe o sentido; e O Evangelho segundo Jesus Cristo (1991) - onde Saramago reescreve o livro sagrado sob a óptica de um Cristo humanizado.
Nos anos seguintes, entre 1995 e 2005, Saramago publicava mais seis romances, dando início a uma nova fase em que os enredos não se desenrolam mais em locais ou épocas determinados e personagens dos anais da história se ausentam: Ensaio sobre a cegueira (1995); Todos os nomes (1997); A caverna (2001); O homem duplicado (2002); Ensaio sobre a lucidez (2004); e As intermitências da morte (2005). Nessa fase, Saramago penetra de maneira mais investigativa os caminhos da sociedade contemporânea.
Prémios
• Prémio Internacional Literário Mondello (Palermo), 1992 (Conjunto da Obra).
• Prémio Literário Brancatti (Zafferana/Sicília), 1992 ( pelo conjunto da obra)
• Prémio Vida Literária da Associação Portuguesa de Escritores (APE), 1993
• Prémio Consagração SPA (Sociedade Portuguesa de Autores), 1995
• Prémio Nobel da Literatura, 1998

novembro 04, 2008

As festas do S.Martinho são especiais
Á gente alegre e gente aborrecida
No S.Martinho á castanhas e vinho
Vinho verde do norte.
S.Martinho é a melhor e a maior
Festa do mundo.

Gabriel Magalhães
Técnico de Electrónica
É na nossa escola Epralima
Com o S.Martinho
Sobre o rio Lima
Que vai fazer o magusto.

Estava no dia de S.Martinho
E bebia muito vinho
Comecei a cantar o hino
E acabei por perder o tino

No dia de São Martinho
É dia de broa, castanhas e vinho
Estamos na festa do vinho
Altura da borracheira

Turma L

Em dia de S.Martinho
Come-se boas castanhas
Bebe-se bom vinho
E toca-se umas concertinas

Turma L

Na escola da Epralima
É dia de S.Martinho
Comemos três castanhas
E bebemos dez golos de vinho

Caem em Outubro do castanheiro
Como as folhas de Outono
E o amigo trigueiro
Fez esta quadra não sabe como

Fui apanhar castanhas
Piquei-me num ouriço
Matei um porco
Comi o chouriço

Turma L

O S.Martinho é nosso amiguinho
Traz-nos a castanha e o vinho
Nós levamos a boa disposição
E a animação

Estava no meu souto
Vi duas ladras
A apanhar castanhas
De um bolso para o outro
Estava a comer castanhas
Com a minha amiga Andreia
De tantas que comi
Deu-me a diarreia

Turma L

Em S.Martinho
Come-se castanhas
E bebe-se bom vinho
E a borracheira apanhas

Em S.Martinho
Dançamos
Cantamos
Brincamos

No dia 11 de Novembro
O Pascoal comia e bebia
No final de Dezembro
Já não sabia para onde ia

Turma L

outubro 30, 2008

Quadras alusivas ao S.Martinho

No Outono colhem-se as castanhas
Em Novembro, faz-se um magusto
No dia de S.Martinho come-se castanhas
Quentes e boas e bebe-se vinho fresco.

S.Martinho é uma festa popular
Onde muito se diverte e muitos
Apanham a borracheira
Sabe muito a vinho

No S.Martinho dá para
Comer e beber
Foi lá que conheci uma rapariga
E comecei a ferver.

Tiago Malheiro
Cef8

S.Martinho

Com castanhas e vinho
Já fico satisfeito
E com broa a acompanhar
Ai que bem eu fico.

Eu fui ao S.Martinho
À festa popular
Comi castanhas e bebi vinho
E passei a noite a jantar.

Eu fui ao magusto
Comer e beber
E foi lá que conheci o Augusto
E depois começou a chover.

Fui ao castanheiro
Apanhar castanhas
Quando me veio o cheiro
Já tinha as calças castanhas.

João Mateus Magalhães Gomes
Cef8

Ele foi às castanhas
Para o dia de S.Martinho
Quando subiu ao castanheiro
Tinha lá um grande ninho.

O dia de S.Martinho
É uma festa popular
Há castanhas e vinho
E música para dançar.

No dia 11 de Novembro
Celebra-se o S.Martinho
Onde há muitas castanhas
E também muito vinho.

No dia de S.Martinho
Vou beber até cair
Quando quiser ir embora
Já não vou conseguir.

Carlos Silva
Cef8
Com broa e castanhas
Já fico contente
Com vinho a acompanhar
Que contente eu fico!

Madalena
Cef8
No S.Martinho come-se
Castanhas e bebe-se vinho
Nesta festa tradicional
do Minho.

Isaltino
Cef8
No magusto come-se castanhas
E broa e bebe-se vinho
No Outono colhe-se a castanha
Em Novembro faz-se o magusto

O S.Martinho é uma festa
Onde se come e se bebe
E se apanha a borracheira
Com muito vinho

No S.Martinho dá para
Beber e comer
Foi lá que comi muitas castanhas
E comecei a ferver

Vítor Manuel Amorim
Cef8

outubro 29, 2008

Vou para a escola
Para no S. Martinho Participar.
Quero comer castanhas à grande
E vinho até me emborrachar

Da parte do vinho estava a brincar,
Porque só vou ter sumo para beber
Mas todos nós sabemos que sem vinho
O São Martinho não tem o mesmo sabor
É quase como um homem sem mulher
Porque sem ela também não sabe viver.

Mas mesmo assim quero participar
Com a turma M quero me divertir
Porque é a melhor turma da escola
E sei que com eles, vou passar o dia todo a rir.
Espero também que os professores
Se possam divertir
Mas desde já deixo um recado,
Aos professores da turma M;
Já que não tem de nos aturar
Pelo menos no São Martinho
Espero os ver a participar

A todos desta escola
Que sejam da Barca ou dos Arcos
Um voto quero deixar
Que mesmo sem beberem muito vinho
Que todos tenham um bom São Martinho.

João Pedro
Turma M
No dia de S.Martinho
Há sempre muita festa
Juntam-se e bebem vinho
E, como sempre, há castanhas para se comer.

Martina Fernandes
Empregado de mesa
(cef.4)
No S. Martinho há pão e vinho
E há caracóis
Para o S.Martinho

No São Martinho
Há castanhas e vinho
No S.Martinho comemora-se
O sabor da castanha

No S.Martinho é tudo elegantinho
No S. Martinho apanha-se castanha
E bebe-se vinho
No S.Martinho passeava
Um cavalinho
No S.Martinho come-se
Pão e bebe-se vinho

No S.Martinho há amores
e vinho
O S. Martinho
É um dia muito elegante.

Cláudia Alves
Empregado de mesa
(cef.4)

<
A mediateca
Um concurso esta a organizar
E eu como um aluno exemplar
Também quero participar.

Sei que é uma seca
Comer castanhas e vinho
Mas se não for por mais nada
Que seja para descontrair um bocadinho

Sei que nem todos
Querem participar
Mas bem que podiam fazer
Para a escola ter vontade
De mais festas organizar

Sei que estou a ser chato
Mas não quero
Ninguém influenciar
A nesta actividade participar
E eu como boa pessoa que sou
Vou comer castanhas até me fartar.

Agora que me vou despedir
Um bom São Martinho, vos quero desejar
E com votos que se possam divertir.


João Pedro
Turma M

outubro 28, 2008

Concurso de São Martinho


A Mediateca desafia-te a participar no concurso de quadras São Martinho. Queres ganhar um prémio???
Faz a tua quadra, ilustra-a e entrega-a na mediateca até ao dia 10/11.
Estas serão divulgadas no blog da tua Mediateca e expostas na Mediateca.

outubro 27, 2008

Poema

outubro 23, 2008

24 De Outubro dia Internacional das Bibliotecas Escolares



As escolas não devem abdicar de ter uma biblioteca escolar pois esta é essencial para o sucesso do aluno. As bibliotecas proporcionam “a familiaridade com sempre novas e variadas estruturas do conhecimento”
(Sousa, et al., 2000,p.28).

O Princípio 7 da Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança afirma: “cada criança tem direito a receber educação, obrigatória e gratuita, pelo menos ao nível do ensino básico. Ser-lhe-á administrada uma educação que desenvolverá a sua cultura geral e lhe permitirá, numa base de igualdade, desenvolver as suas habilidades, capacidade de decisão e uma consciência moral de responsabilidade social, tornando-o um membro útil da comunidade. ...
As bibliotecas escolares são um meio e não um fim, ou seja, são o recurso educativo, por excelência, ao serviço da Escola, pois é por meio das bibliotecas que se promove a leitura e o livro, se fomenta o desenvolvimento integral do aluno, para alcançar os objectivos escolares e educativos, para o combate ao analfabetismo e a iliteracia, se atenuam algumas desigualdades entre diferentes estratos sociais e se cria uma comunidade leitora e frequentadora de outros tipos de bibliotecas.”
De acordo com o Manifesto da UNESCO para as Bibliotecas Escolares (1999), “está comprovado que quando os bibliotecários e os professores trabalham em conjunto, os estudantes alcançam níveis mais elevados de literacia, leitura, aprendizagem, resolução de problemas e competências no domínio das tecnologias de informação e comunicação”.strong>

outubro 20, 2008

Factos históricos do dia 20 de Outubro

1991- Ayrton Senna da Silva igualaria Nélson Piquet seria mais um tri-campeão mundial de Fórmula-1. Novamente no circuito de Suzuka, no Japão, Ayrton Senna disputava o título da temporada com o inglês Nigel Mansell, da Williams, que na décima volta, abandonou a prova.

1748 - Morre em auto-de-fé em Lisboa o último brasileiro condenado pela Inquisição.

1918 - Fim da Primeira Guerra Mundial: A Alemanha aceita os pedidos dos Estados Unidos e termina um dos episódios mais sangrentos da história mundial.

1976 - Maradona faz sua estreia na primeira divisão do futebol argentino, actuando pelo Argentino Juniors.


1998 - Fidel Castro, presidente de Cuba, admite ter mandado agentes secretos aos Estados Unidos para espionar grupos contra-revolucionários.

outubro 16, 2008

Hoje comemora-se o dia Mundial da Alimentação

10 mandamentos para uma alimentação saudável
1.Tome sempre o primeiro - almoço!
Inicie o seu dia com leite ou derivados, pão escuro ou de mistura ou cereais integrais e fruta fresca.

2.Evite estar mais de 3 horas e meia sem comer!
Faça pequenos lanches entre as três refeições principais e uma pequena ceia antes de deitar.

3.Reduza o consumo total de gordura, em especial da gordura saturada! (existente principalmente em produtos de origem animal)

Diminua a quantidade de gordura usada para cozinhar, temperar e o consumo de alimentos com elevado teor de gordura. Privilegie o azeite!

4.Aumente o seu consumo de hortaliças, frutas e legumes!

Inicie sempre o almoço e o jantar com uma sopa rica em hortaliças e legumes. Faça destes alimentos um acompanhamento assíduo do seu prato. Como sobremesa prefira a fruta. Nos intervalos entre as três refeições principais como uma peça de fruta e outro alimento (ex.: pão e um iogurte).

5.Evite ingerir açúcar e produtos açucarados!

Alimentos como bolos, gelados, rebuçados, refrigerantes, entre outros só devem ser consumidos ocasionalmente e de preferência após uma refeição.

6.Consuma de preferência peixe e carnes magras!

O peixe e as carnes magras fornecem a mesma quantidade de proteínas que as carnes vermelhas, com a vantagem de terem menor quantidade de gordura.

7.Diminua o seu consumo de sal!

Reduza a quantidade que usa para a confecção dos alimentos, opte por ervas aromáticas e especiarias. Não adicione sal fino aos pratos já confeccionados e evite o consumo de produtos muito salgados.

8.Evite os fritos e prefira métodos de culinária simples, saudáveis e saborosos, tais como estufados, cozidos e grelhados!

Nos alimentos grelhados não consuma as partes carbonizadas (queimadas) pois são potencialmente cancerígenos.

9.Beba água simples em abundância ao longo do dia!

Chá e infusões sem adição de açúcar são uma maneira saudável e saborosa de consumir água. Evite ou refrigerantes e bebidas à base de sumo de frutos, pois são ricas em açúcar e pobres em nutrientes.

10.Se consumir bebidas alcoólicas, faça-o com moderação!

Mulheres grávidas, crianças, adolescentes e jovens até aos 17 anos não devem consumir nenhuma porção de álcool.



outubro 14, 2008

Sugestões de Leitura

Novidades do mês…
Uma aventura : na quinta das lágrimas / Ana Maria Magalhães

Uma aventura : no alto mar / Ana Maria Magalhães

A nave perdida / Steve Jackson

A cripta da feiticeira / Steve Jackson

No tempo dividido / Sophia de Mello Breyner Andresen

Quero ser outro / Ana Maria Magalhães

As pequenas memórias / José Saramago

Ensaio sobre Lucidez / José Saramago

História de uma Gaivota e do Gato que a ensinou a voar / Luís Sepúlveda

Carta ao futuro / Vergílio Ferreira

Antologia da Poesia Portuguesa / Eugénio de Andrade

Poesia escolhida / Pedro Homem de Mello

Livro de Crónicas / António Lobo Antunes
  • Estes livros estão disponíveis na mediateca para empréstimo.

outubro 13, 2008

Escritor do mês...

Fernando Pessoa


Escritor português, nasceu a 13 de Junho, numa casa do Largo de São Carlos, em Lisboa. Aos cinco anos morreu-lhe o pai, vitimado pela tuberculose, e, no ano seguinte, o irmão, Jorge. Devido ao segundo casamento da mãe, em 1896, com o cônsul português em Durban, na África do Sul, viveu nesse país entre 1895 e 1905, aí seguindo, no Liceu de Durban, os estudos secundários.
Frequentou, durante um ano, uma escola comercial e a Durban High School e concluiu, ainda, o «Intermediate Examination in Arts», na Universidade do Cabo (onde obteve o «Queen Victoria Memorial Prize», pelo melhor ensaio de estilo inglês), com que terminou os seus estudos na África do Sul.

De regresso definitivo a Lisboa, em 1905, frequentou, por um período breve (1906-1907), o Curso Superior de Letras. Após uma tentativa falhada de montar uma tipografia e editora, «Empresa Íbis — Tipográfica e Editora», dedicou-se, a partir de 1908, e a tempo parcial, à tradução de correspondência estrangeira de várias casas comerciais, sendo o restante tempo dedicado à escrita e ao estudo de filosofia (grega e alemã), ciências humanas e políticas, teosofia e literatura moderna, que assim acrescentava à sua formação cultural anglo-saxónica, determinante na sua personalidade.
Em 1925, ocorreria a morte da mãe.
Fernando Pessoa viria a morrer uma década depois, a 30 de Novembro de 1935 no Hospital de S. Luís dos Franceses, onde foi internado com uma cólica hepática, causada provavelmente pelo consumo excessivo de álcool.

Os heterónimos de Fernando Pessoa

Os heterónimos de Fernando Pessoa tinham personalidade própria e características literárias diferenciadas. São eles:

Álvaro de Campos
Era um engenheiro português de educação inglesa. Influenciado pelo simbolismo e
futurismo.

Ricardo Reis
Era um médico que escrevia suas obras com simetria e harmonia. O bucolismo estava presente em suas poesias. Era um defensor da monarquia e demonstrava grande interesse pela
cultura latina.

Alberto Caeiro
Teve uma formação educacional simples (apenas o primário), este heterónimo fazia poesias de forma simples, directa e concreta. Suas obras estão reunidas em Poemas Completos de Alberto Caeiro.

outubro 09, 2008

AMIZADE VERDADEIRA

- “Senhor, meu amigo não voltou do campo de batalha, solicito permissão para buscá-lo”, disse um soldado ao seu tenente.
- “Permissão negada”, replicou o oficial. “Não quero que arrisque a sua vida por um homem que provavelmente está morto”
O soldado, muito chateado e constrangido, ignorou a proibição, saiu, e uma hora mais tarde regressou, mortalmente ferido, transportando o cadáver do amigo.
O oficial estava furioso:
- “Eu já tinha dito que ele estava morto! Agora eu perdi dois homens! Diga-me, pelo amor de Deus, valeu a pena ir lá trazer um cadáver??”
E o soldado, moribundo, respondeu:
- “Claro que sim, senhor! Quando o encontrei, ele ainda estava vivo e pôde me dizer: ‘Tinha certeza que virias’.”

"Amigo é aquele que chega quando todo mundo já se foi"

outubro 03, 2008

A nossa bandeira

Bandeira instituída em Novembro de 1910, pouco depois da implantação da República em Portugal (5 de Outubro de 1910).



SIMBOLOGIA

As 5 quinas
Simbolizam os 5 reis mouros derrotados por D. Afonso Henriques na batalha de Ourique.

Os 5 pontos brancos dentro de cada quina
Representam as 5 chagas de Cristo.

Os 7 castelos
Simbolizam as localidades fortificadas que D. Afonso Henriques conquistou aos Mouros.

A esfera armilar
Representa o mundo que os navegadores portugueses descobriram nos séculos XV e XVI e os povos com quem trocaram ideias e comércio.

O verde
Simboliza a esperança.

O vermelho
Simboliza a coragem e o sangue dos portugueses mortos em combate.




Dia do Professor


No dia 5 de Outubro além de se comemorar o dia da implantação da república também se comemora o dia do Professor.

outubro 01, 2008

Novas aquisições

Manuais escolares de ensino Profissional Nível 3:

> New frontiers 2 : Módulos 4,5,6
Maria Emília Gonçalves

> New frontiers 3 : Módulos 7,8,9
Maria Emília Gonçalves

> Inglês: Módulos1,2,3
Ana Márcia Pires, Ana Sousa Guedes

> Inglês: Módulos 4,5,6
Ana Márcia Pires, Ana Sousa Guedes

> Inglês: Módulos 7,8,9
Ana Márcia Pires, Ana Sousa Guedes

> Português: Módulos 1,2,3,4
Lurdes Repolho , Manuela Espadinha

> Português: Módulos 5,6,7,8

Olga Magalhães, Fernanda Costa

> Português: Módulos 9,10,11,12
Olga Magalhães, Fernanda Costa

>Área de Integração: Módulos 1, 2
José Carlos de Almeida…[et.al](e outros autores)

>Área de Integração 2 : A sociedade
A. Meirelles

>Área de Integração 3 : A sociedade
A. Meirelles

> Matemática: Módulos A1: Geometria
Maria Augusta Neves…[ et.al]

> Matemática: Módulos A2: Funções Polinominais
Maria AugustaNeves…[ et.al];

Objectivos deste Blog

· Divulgar as novas aquisições (estas serão feitas a mediada que novos livros dão entrada na biblioteca);

· Informar a comunidade escolar das actividades desenvolvidas pela biblioteca;

·
Incentivar os alunos na realização das actividades (concursos); promovidos pela escola, assim como a divulgação dos vencedores;

· Promover o gosto pela leitura;

· Divulgar trabalhos realizados pelos alunos;

· Promover a comemoração das datas mais importantes;

· Divulgar as informações importantes sobre cultura geral, curiosidades cientificas, literárias etc;

· Apresentar um escritor por mês.

Um Bom Ano Lectivo


A importância da leitura


Ler é estimulante. Tal como as pessoas, os livros podem ser intrigantes, melancólicos, assustadores, e por vezes, complicados. Os livros partilham sentimentos e pensamentos, feitios e interesses. Os livros colocam-nos em outros tempos, outros lugares, outras culturas. Os livros colocam-nos em situações e dilemas que nós nunca poderíamos imaginar que encontrássemos. Os livros ajudam-nos a sonhar, fazem-nos pensar.

«Em todo o lado procurei repouso e não o encontrei, exceptosentando-me a um canto, isolado, com um pequeno livro nas mãos.»Thomas A. Kempis (1380-1471)

Objectivos da Biblioteca Escolar segundo o manifesto da UNESCO

Organizar actividades que favoreçam a consciência e a sensibilização para as questões de ordem cultural e social;

Trabalhar com alunos, professores, órgãos de gestão e pais de modo a cumprir a missão da escola;

Promover a ideia de que a liberdade intelectual e o acesso à informação são essenciais à construção de uma cidadania efectiva e responsável e, à participação na democracia;

Promover a leitura, os recursos e serviços da biblioteca escolar junto da comunidade escolar e fora dela.